Emmanuel/Francisco Cândido Xavier (Justiça divina, p. 82)
Isso é Amor.
Libertos das limitações a matéria, os espíritos desencarnados percebem costumeiramente, pela condição mesmo de sua nova natureza existencial, de maneira muito superior e intensa os próprios sentimentos.
Não há mais o que esconder, a si mesmo.
Então, quando podem, voltam e se dedicam aos amados que ainda permanecem encarnados, auxiliando como e quando o podem fazer, respeitando naturalmente os limites de nossas necessidades de entendimento, definição, escolha e ação.
Sabem, compreenderam na realidade de suas próprias existências que a vida continua, dinâmica e plena, atendendo ao princípio de seqüência que assegura que nada perderemos do que fizermos e de que tudo e em tudo o que seja nosso haverá simplesmente continuidade.
A respeito dessa questão, daquilo que seja efetivamente nosso, nos é imprescindível aprender com Jesus que onde quer que esteja nosso coração, estaremos nós mesmos. Essa é a nossa verdadeira realidade.
Entendemos assim que a comunicação dos espíritos desencarnados para conosco, espíritos encarnados, tem em si o zelo e o cuidado daqueles que nos amam e que se desdobram em cuidados para trazer o esclarecimento necessário ao nosso coração, assim acalmando-nos as emoções profundas, amparando-nos no reconforto da esperança através do sentimento renovado pelas palavras carregadas do amor que reconhecemos porque o temos em nós mesmos.
Jesus, após sua crucificação e decorrido o tempo que provavelmente fosse necessário ao nosso entendimento para aceitar que estivesse realmente desencarnado, volta e se apresenta novamente a todos nós fazendo visível aos discípulos, afirmando-nos que a vida continua e comunica-se, falando-nos.
Assim fizeram os espíritos desencarnados, em todos os tempos, aproveitando-nos os recursos possíveis.
Assim continuam, esperando por nossa disponibilidade e por nossa busca sincera de conforto para nossas dores e de esclarecimentos para nossas angústias.
Swame Rodrigues
Nenhum comentário:
Postar um comentário