A indulgência no Evangelho segundo o Espiritismo - Capítulo X
Para que possamos entender a profundidade da palavra indulgência, vamos recorrer a O Evangelho Segundo o Espiritismo que diz: “A indulgência não vê os defeitos dos outros, ou, se os vê, evita falar deles, divulgá-los. Ao contrário, oculta-os, a fim de que não se tornem conhecidos senão dela unicamente. A indulgência jamais se ocupa com os maus atos alheios, a menos que seja para prestar um serviço; mas, mesmo neste caso, tem o cuidado de os atenuar tanto quanto possível. Não faz observações chocantes, nem tem censuras nos lábios, apenas conselhos, e quase sempre velados”. O grifo é nosso para que possamos nos atentar nestas observações. Nós ainda nos preocupamos, sim, com os defeitos dos outros, e somos experts em divulgá-los. Mas ai daquele que ouse apontar os nossos defeitos...
Nós vamos, sim, fazer observações chocantes sob a alegação de que estamos utilizando da sinceridade, quando a palavra correta seria crueldade. Podemos ser sinceros, mas até para ser sincero precisamos ter a bondade e o amor com as palavras e respeitar os sentimentos dos outros, e não feri-los. Com esta introdução podemos perceber que a maior parte da humanidade não pratica a indulgência.
Julgamos as pessoas sem nos preocuparmos com a veracidade das informações que chegam aos nossos ouvidos. Imaginamos que nunca iremos praticar ato igual ou pior. Não temos moral para condenar aquilo que se fez, faz ou pode chegar a fazer.
A passagem da bíblia sobre a mulher adúltera pode clarear a nossa mente neste sentido, quando Jesus disse: “Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra”. Após estas palavras as pessoas foram se retirando uma a uma, iniciando pelos mais velhos.
Devemos, antes de tudo, nos preocupar com as nossas próprias ações.
Ante a Indulgência Divina - Livro Atenção - Emmanuel por Chico Xavier
loucura, meditemos na Indulgência Divina, para que não venhamos a cair nos desajustes
da intolerância.
Achavamo-nos, ontem, desarvorados e oprimidos no torvelinho das trevas.
O Senhor, porém, nos concedeu novo dia para recomeçar a grande ascenção à
luz.
Estávamos paralíticos na recapitulação incessante de nossos desequilíbrios.
Restituiu-nos a faculdade do movimento com os pés e as mãos livres para o
reequilíbrio que nos compete.
Sofríamos desilusão e cegueira.
Reformou-nos a esperança e a visão com que assimilamos as novas
experiências.
Jazíamos desassisados na sombra.
Reconduziu-nos à posse da integridade espiritual.
Padecíamos a desesperação a desgovernar-nos o verbo, através de atitudes
blasfematórias.
Investiu-nos, de novo, com o poder de falar acertadamente.
Vitimava-nos a surdez, nascida de nossa rebelião perante a Lei.
Dotou-nos de abençoados ouvidos com que possamos assinalar as novas lições
do socorro espiritual.
Procedíamos à conta de infelizes alienados, nas regiões inferiores,
materializando em torno de nós as telas dos próprios erros e eternizando assim, o
contato com os desafetos de nossa própria vida.
Concedeu-nos, porém, a Divina Bondade a bênção do lar e da provação, da
responsabilidade e do trabalho em comum, nos quais tornamos à associação com os
nossos adversários do pretérito para convertê-los, ao sol do amor, em laços de elevação
para o futuro.
Não olvides a tolerância de Jesus, o nosso Eterno Amigo, que nos suporta há
milênios, amparando-nos o coração, através de mil modos, em cada passo do dia, e por
gratidão a Ele que não vacilou em aceitar a própria cruz para testemunhar-nos
benevolência, sejamos aprendizes autênticos da fraternidade, porquanto somente no
perdão incondicional de nossas faltas recíprocas, conseguiremos atender-lhe ao apelo
inolvidável:
– "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei."
Reconduziu-nos à posse da integridade espiritual.
Padecíamos a desesperação a desgovernar-nos o verbo, através de atitudes
blasfematórias.
Investiu-nos, de novo, com o poder de falar acertadamente.
Vitimava-nos a surdez, nascida de nossa rebelião perante a Lei.
Dotou-nos de abençoados ouvidos com que possamos assinalar as novas lições
do socorro espiritual.
Procedíamos à conta de infelizes alienados, nas regiões inferiores,
materializando em torno de nós as telas dos próprios erros e eternizando assim, o
contato com os desafetos de nossa própria vida.
Concedeu-nos, porém, a Divina Bondade a bênção do lar e da provação, da
responsabilidade e do trabalho em comum, nos quais tornamos à associação com os
nossos adversários do pretérito para convertê-los, ao sol do amor, em laços de elevação
para o futuro.
Não olvides a tolerância de Jesus, o nosso Eterno Amigo, que nos suporta há
milênios, amparando-nos o coração, através de mil modos, em cada passo do dia, e por
gratidão a Ele que não vacilou em aceitar a própria cruz para testemunhar-nos
benevolência, sejamos aprendizes autênticos da fraternidade, porquanto somente no
perdão incondicional de nossas faltas recíprocas, conseguiremos atender-lhe ao apelo
inolvidável:
– "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei."